sexta-feira, 23 de maio de 2008

A morfina é a primeira droga, ou podemos chamar um fármaco narcótico, derivada do ópio. Foi criada em 1803, pelo farmacêutico alemão Friedrich Wilhelm Adam Serturner, o mesmo deu nome ao remédio em homenagem ao Deus grego do sono, Morfeu.

Esta substância foi e é produzida em laboratórios, é usada para aliviar dores. Seu uso foi mais difundido a partir de 1853, com a invenção da seringa. É uma droga perigosa, pois pode causar dependência, por de seus sintomas colaterais citando, por exemplo, a euforia, e bem estar.

Sua fórmula molecular é C17H19NO3 . Seu nome químico é 7,8-didehydro-4,5-epoxy-17-methylmorphinan-3,6-diol, e sua fórmula estrutural é dada desta forma:

A morfina também serviu para o tratamento alcoolismo e consumo de ópio, verificando-se mais tarde, que não existia efeito para estes tipos de tratamentos, e sendo altamente perigosos por levar uma nova dependência por esta droga, que poderia ocorrer com os que a utilizavam.

Na guerra Civil Americana, quatrocentos mil soldados, voltaram para suas casas com síndromes de dependência a Morfina, resultado de uso impróprio.

A morfina pode deixar o usuário dependente tanto psicológica quanto fisicamente. Como qualquer droga, os usuários precisam de doses cada vez maiores para poder chegar ao ápice.

Efeitos úteis clinicamente da morfina são:

- Analgésica central com supressão nas dores físicas e emocionais;
- Anestesia para sedação;
- Co-adjuvante nos anestésicos gasosos, quando principal;
- Tratamentos de dores crônicas, e pós-operativa,
- Alivia dores agudas fortes.

Esta substância pode ser ministrada de várias formas, podendo ser via oral, intramuscular, subcutânea, intravenosa, epidural, intranasal ou transdérmica, sendo que estas três ultimas, são as menos utilizadas.

Os efeitos da morfina duram de 4 a 6 horas dentre os quais podemos citar:

- Alívio da dor e da ansiedade;
- Diminuição do sentimento de desconfiança
- Euforia;
- Tranqüilidade, sensação de bem-estar;
- Letargia, sonolência, depressão;
- Impotência;
- Incapacidade de concentração;
- Obstipação (prisão de ventre)
- Paralisia do estômago (sensação de saciedade)
- Amenorréia (ausência de menstruação)
-Contração da pupila;

O uso da morfina também pode levar o usuário ao coma, com perda de consciência, fraca oxigenação no sangue, queda da pressão arterial, que se não for socorrido rapidamente pode levar a morte.

A morfina pode deixar o usuário dependente tanto psicológica quanto fisicamente e como qualquer droga, os usuários precisam de doses cada vez maiores para poder chegar ao ápice. A falta do uso da droga causa a síndrome da abstinência, onde o usuário começa a sentir, com náuseas e vômitos, diarréia, cólicas intestinais, lacrimejamento, corrimento nasal, calafrios, cãibras musculares, tremores, ansiedade, hipersensibilidade a dor. Podem surgir também dores abdominais, lombalgia, dores no tórax e nos membros inferiores, que podem durar de 8 a 12 dias.

Por ser uma droga não muito fácil de ser encontrada no submundo das drogas no Brasil, a dependência química ocorre mais com os médicos que tem um acesso fácil a droga.

Curiosidade

Em alguns hospitais do mundo, pode ser dado ao paciente um controle injetor de morfina, que ativada por meio de um botão, a injeta de acordo com sua vontade.

Normalmente, nestes casos existe um mecanismo de defesa ao paciente, que previne a injeção de doses elevadas, evitando-se assim de provocar sérios danos à saúde do mesmo, sendo que na grande maioria dos casos que o paciente detém o controle de injeção da mesma, existe uma redução à ansiedade dos mesmos e as doses acabam até por serem mais baixas do que se fossem ministradas pelos médicos em horas pré-determinadas.

Nos pacientes, que tem fortes dores, a euforia é muito rara ocorrer, mas há, o efeito sedativo sendo assim, o paciente limita-se a injetar a droga pressionando o botão somente quando sente dores, para poder evitar o efeito de sonolência decorrente.

Em 1874 a substância entorpecente de nome heroína, foi desenvolvida a partir da morfina.
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Fonte:
http://www.brasilescola.com/drogas/morfina.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Morfina
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Renan Hozumi Barbieri
22-B

2 comentários:

Colégio de Aplicação da UFRJ - Química disse...

Renan,

Escolher um tópico que aborda drogas psicotrópicas prevê um tratamento com uma diversidade de abordagem e cuidado nas escolhas de referências maior do que outros assuntos.

Você optou por um copiar/colar integral do site: http://www.infoescola.com/drogas/morfina/, que nem foi citado nas suas referências. Apenas acrescentou imagens e a fórmula da substância. Não dá para configurar exatamente como uma pesquisa!!!!

Foi solicitado que abordassem uma substância sintetizada no séc. XX. A morfina não está nessa categoria. Podemos destacar que a morfina é uma droga extraída da papoula e não seria um opióide propriamente sintético. Outros derivados de Ópio foram sintetizados no século XX e são utilizados como medicamentos e poderiam ter sido escolhidos. Ver:
http://www.unifesp.br/dpsicobio/cebrid/folhetos/opio_.htm Achei interessante, a reportagem da Veja ( citada no site utilizado por você como referência) que fala da dependência dos médicos dessa substância:
http://veja.abril.uol.com.br/203200/p_0706.htm. , e também a posição do médico Frauzio Varella no artigo frauziovarella.ig.com.br/artigos/morphina.asp
Pesquisar na internet e mais do que realizar um CC/CV!!!!
Izabel Goudart

Colégio de Aplicação da UFRJ - Química disse...

professora, já que a minha substancia não é do século XX, eu poderia fazer outra q seja do século XX?